sábado, 20 de novembro de 2010

Banco Central vai intimar direção do Panamericano

Os ex-diretores do Banco Panamericano terão que explicar as “inconsistências contábeis” que provocaram um rombo de R$ 2,5 milhões na instituição vinculada ao grupo Silvio Santos. O Banco Central pretende intimá-los até o final da semana, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Eles terão até 30 dias para apresentarem sua defesa. Também nos próximos dias, os técnicos do BC concluirão suas averiguações no Panamericano.
 A diretoria do banco era liderada pelo superintendente Rafael Palladino, primo de Íris, mulher de Silvio Santos, e o executivofinanceiro Wilson Roberto de Aro.As investigações apontaram que o banco possuía despesas incompatíveis com sua receita, o que resultava em prejuízos freqüentes, dissimulados por fraudes na contabilidade. Entre elas, a omissão no lançamento de vendas de carteiras de crédito para outros bancos, como o Bradesco, Itaú, HSBC e Santander. Assim, o Panamericano prosseguia considerando como suas as receitas de tais empréstimos. Haveria ainda indícios de desvio de valores por parte da direção anterior, suspeita que o Panamericano nega.A fraude no banco teria iniciado em 2006 mas, até agora, nenhuma das averiguações a que a instituição foi submetida havia detectado as irregularidades. Apenas em 2007, o banco apurou R$ 777 milhões através da venda de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).Os ex-diretores do Banco Panamericano terão que explicar as “inconsistências contábeis” que provocaram um rombo de R$ 2,5 milhões na instituição vinculada ao Grupo Silvio Santos. O Banco Central pretende intimá-los até o final da semana, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Eles terão até 30 dias para apresentarem sua defesa. Também nos próximos dias, os técnicos do BC concluirão suas averiguações no Panamericano. A diretoria do banco era liderada pelo superintendente Rafael Palladino (foto), primo de Íris, mulher de Silvio Santos, e o executivo financeiro Wilson Roberto de Aro.

As investigações apontaram que o banco possuía despesas incompatíveis com sua receita, o que resultava em prejuízos freqüentes, dissimulados por fraudes na contabilidade. Entre elas, a omissão no lançamento de vendas de carteiras de crédito para outros bancos, como o Bradesco, Itaú, HSBC e Santander. Assim, o Panamericano prosseguia considerando como suas as receitas de tais empréstimos. Haveria ainda indícios de desvio de valores por parte da direção anterior, suspeita que o Panamericano nega.

A fraude no banco teria iniciado em 2006 mas, até agora, nenhuma das averiguações a que a instituição foi submetida havia detectado as irregularidades. Apenas em 2007, o banco apurou R$ 777 milhões através da venda de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Fonte: Brasília Confidencial

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